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Este vídeo, patrocinado por uma marca de goma de mascar (Stride), mostra um rapaz norte-americano, Matt Harding, dançando (muito mal) em cada lugar que visita – com as pessoas que encontrava.

É um belo lembrete do fato que, por trás de todas as nossas diferenças – raça, etnia, língua, cultura – somos todos seres humanos compartilhando a dança da vida.

A música de fundo, a canção “Praan”, composta por Garry Schyman, cantada em bengali, é inspirada num poema de Rabindranath Tagore, um poeta indiano que foi reconhecido internacionalmentecom o Prémio Nobel da Literatura. Aqui está a tradução em português desse poema:

Corrente de Vida

A mesma corrente de vida que flui pelas minhas veias noite e dia
atravessa todo o mundo em danças com rítmicos compassos.
É a mesma vida que faz brotar alegria através do pó da terra
em inúmeras lâminas de erva
e desdobra-se em tumultuosas ondas de folhas e flores.
É a mesma vida que é embalada no oceano, berço de nascimento
e da morte, no fluxo e refluxo.
Sinto que as minhas extremidades são glorificadas pelo toque glorioso deste mundo de vida.
E orgulho-me deste trânsito da vida desde os séculos dos séculos que dança no meu sangue neste momento.

lixo

Tenho mais ou menos umas quatro caixas de livros/apostilas que queria doar para reciclagem. tem como retirar o material em casa? Estou juntando também óleo de fritura e vidro, mas não sei o que fazer! Separo todo o meu lixo para reciclagem; latas, garrafas plásticas, isopor, caixas em geral, vidros, embalagens diversas, etc.
Keila – de São Paulo

Keila, recicladores, sucateiros e até cooperativas se interessam por grandes quantidades de materiais, pois o processo de reciclagem envolve muitas toneladas para que seja viável. Ou seja, apesar de bem separado, o processo de logística (coleta, transporte, destinação) é mais caro do que o valor do seu material.

Sua atitude é louvável e deveria ser seguida por todos, mas compreendo que é difícil fazer a coisa certa sem ter apoio, que neste caso é da prefeitura, já que eles são responsáveis pelo destino dos resíduos do município.

Entre em contato com a prefeitura para saber quais as cooperativas de catadores, ou de reciclagem, próximos à você.

Mas minha dica é que se você entregar o material bem separado para um catador, ele se encarrega de juntar com outros muitos quilos de materiais recicláveis, dando destino correto a eles. Além disso, você estará contribuindo para esta classe de trabalhadores tão importante para a limpeza de nossas cidades e que adiam o esgotamento do espaço dos aterros e lixões.

Aproveite e leia aqui as dicas de como auxiliar os catadores em épocas de grandes quantidades de embalagens e muita comida, como no natal.

Se você consegue mobilizar os moradores do seu condomínio, leia aqui as dicas de como fazer a coleta

Parabéns pela sua preocupação com a reciclagem e o meio ambiente!

copiado do blog “Setor Reciclagem


Um retiro Zen Budista (sesshin), geralmente, é um momento de “afastamento” do mundo para uma viagem intensiva de auto-conhecimento, no mundo interno de cada um dos participantes. Como resultado deste foco interno de nossa prática, algumas pessoas imaginam que os Budistas são pessoas socialmente “alienadas”, desligadas dos sofrimentos do mundo. Foi criado o termo “budismo engajado”, pois algumas pessoas tem a falsa idéia que o budismo é uma religião não “engajada”, alheia ao que acontece socialmente. Isto é uma concepção errônea – historicamente, os templos Budistas sempre foram socialmente ativos, construindo escolas e hospitais e mantendo relacionamento direto com as comunidades. Há vários contos Zen que demonstram o envolvimento dos monges com suas comunidades, especialmente nos momentos de crise e de desastres naturais.

No Budismo, sabedoria sem Compaixão não é a verdadeira Sabedoria, e compaixão sem Sabedoria não é a verdadeira Compaixão – enquanto que a Iluminação significa a abertura do olho de Sabedoria junto – e em equilíbrio – com a abertura do coração de Compaixão, como as duas asas de um pássaro.

Este ano, o nosso retiro anual “Rohatsu Sesshin” coincidiu com um momento de desespero e necessidade por parte do povo do estado de Santa Catarina, devido às chuvas de 60 dias e as enchentes resultantes. Consequentemente, decidimos dedicar parte de nosso retiro para levantar as nossas doações de alimentos, materiais de limpeza e roupas e entregá-las ao Corpo de Bombeiros da nossa vizinhança.

O Bombeiro, que nos atendeu, nos mostrou as doações que estão sendo recebidas neste ponto de coleta. Na foto, fica visível menos que a metade do material doado que estava lá naquele dia – que bela demonstração de solidariedade por parte de nosso povo! Ainda explicou que, neste momento, a necessidade maior é de alimentos, água, material de limpeza e dinheiro para a re-construção, com as roupas doadas ficando mantidas para envio posterior. Ainda mais, como o povo local está retomando as suas atividades “normais”,  já está faltando mão-de-obra voluntária para ajudar na distribuição do material doado.

A doação de dinheiro também é necessária (para as obras de reconstrução) e é uma doação tão honrosa quanto a doação de tempo e energia. Recebi mensagens que tratavam a doação de dinheiro como algo menos “digno” que a doação de bens e tempo, e, discordo de tal discriminação. Todas as doações – de bens materiais, de tempo, energia e de dinheiro são importantes.

Aqui, os dados das contas oficiais da Defesa Civil de Santa Catarina, para as doações de dinheiro:
Caixa Econômica Federal – Agência 1277, operação 006, conta 80.000-8
Banco do Brasil – Agência 3582-3, Conta Corrente 80.000-7
Besc – Agência 068-0, Conta Corrente 80.000-0.
Bradesco S/A – 237 Agência 0348-4, Conta Corrente 160.000-1
em nome de Fundo Estadual da Defesa Civil, CNPJ – 04.426.883/0001-57.

A Defesa Civil de SC alerta sobre ação de golpistas pela Internet. A Defesa Civil não envia mensagens eletrônicas com pedidos de auxílio. As contas oficiais para depósito são as publicadas neste site.

http://www.defesacivil.sc.gov.br/index.php?option=com_frontpage&Itemid=1

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Publicado no site EcoBlogs:

A jornalista francesa Marie-Monique Robin lança na próxima segunda-feira, no anfiteatro do departamento de Geografia da USP, a edição brasileira do seu livro O Mundo Segundo a Monsanto, com direito a exibição gratuita do documentário homônimo, seguido de debate com a autora. A partir das 18 horas. Imperdível!
Robin depois irá para Piracicaba, Brasília e Rio de Janeiro. Confira a agenda dela aqui.
A Vanity Fair fez um perfil da empresa no início do ano, saca só.

. ler Da semente ao prato: o perigo da privatização da cadeira alimentar .

Nota: recebi este comentário no dias 10 de dezembro, que acrescento aqui para ser mais visível a todos:

URL    : http://transgenicosnao.blogspot.com
Comentário:
Gostaria de deixar um relato sobre o evento de São Paulo. Após a exibição do documentário houve um debate com a presença da autora, Marie-Monique Robin. O debate foi interessantíssimo e muito rico. Ela contou que fez o documentário sobre a Monsanto por que em todo lugar que ela ia (para fazer um outro documentário) as pessoas falavam sobre a empresa e sugeriam que ela fizesse um documentário.
Ao pesquisar mais sobre a Monsanto ela encontrou dados de que a empresa é produtora de 90% dos transgênicos do mundo e é a maior empresa produtora de sementes, não só as transgênicas (ogm) mas também as convencionais.
Antes da pesquisa ela disse que era uma vítima da desinformação, mesmo sendo filha de produtores e com um irmão engenheiro agrônomo. Quando perguntava para o irmão sobre transgênicos, a resposta que recebia era que “1 gene a mais, 1 gene a menos não faria diferença”. Hoje, disse a autora, o irmão mudou de opinião.
Quando o assunto se voltou para a Equivalência Substancial, depois de ter visto o documentário e lido o livro, vê-se claramente que foi uma decisão política, para que não houvesse necessidade de estudos sobre os GMOs.
Segundo Marie-Monique, não se trata de uma conspiração global, mas sim, de DESINFORMAÇÃO. As informações, os estudos, os documentos estão todos na net… procura quem quer, se informa quem quer (às vezes, é muito cômodo se manter na ignorância e não tomar conhecimento do que está ocorrendo e de como lutar contra isso).
Abraço

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