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A Carta

Um documento internacional construído coletivamente por aliados nos 5 continentes. Um novo pacto social entre os seres humanos em forma de uma Carta que trata das responsabilidades individuais e coletivas nas inter-relações humanas e com a biosfera. É uma proposta para ser adotada por cidadãos do mundo inteiro, por governos e instituições numa perspectiva de construir sociedades sustentáveis.

A Carta das Responsabilidades Humanas tem por objetivo ser uma referência para a construção de novas formas de governança e reformulação das já existentes. Estimula a reflexão sobre o conceito de responsabilidade, direitos e deveres individuais e coletivos e propõe ações para todas as áreas da vida em sociedade.
Este documento, serve como um “pré-texto” e um “pretexto” para trocar idéias sobre o tema, é apresentado para ser difundido, posto em debate, modificado, apropriado por todos os indivíduos e em todos os diferentes setores culturais, sociais e profissionais.

Após um período de escrita coletiva, o processo de difusão da Carta começou em 2003.

Atualmente um comitê internacional de facilitação, que é composto de diversas equipes regionais e nacionais em todos os continentes, está trabalhando na disseminação da Carta e na organização de debates em torno dela, conjuntamente com membros aliados em cada país.

Este site é uma ferramenta essencial de comunicação para o processo de disseminação e para discutir a Carta. Nós gostaríamos de convidá-lo para se juntar neste processo.

Por quê este processo?

Atualmente, a vida internacional se apóia em duas bases: a Declaração Universal dos Direitos Humanos, que se apoia na dignidade dos indivíduos e na defesa de seus direitos, e a Carta das Nações Unidas, cujos pontos principais são a paz e o desenvolvimento. Graças ao marco que foi criado por essas duas bases, se conseguiu um progresso indiscutível na organização das relações internacionais. Mas os últimos cinqüenta anos viram mudanças globais radicais.

Para enfrentar os grandes desafios do século XXI, é preciso elaborar um novo pacto social entre seres humanos, com o objetivo de assegurar a sobrevivência da humanidade e do planeta. Tal pacto deve assumir a forma de uma carta adaptada por cidadãos do mundo inteiro, e mais tarde por instituições internacionais.

fonte: Site “A Carta das Responsabilidades Humanas”

Baixar a Carta das Responsabilidades Humanas (arquivo .pdf). O documento contem 5 partes:
– Preâmbulo
– Princípios para conduzir o exercício das Responsabilidades Humanas
– Responsabilidade: um conceito chave para o século XXI
– Valores e práticas: a unidade e a diversidade
– A Carta: sua história e o seu present

O the Economist em parceria com a Universidade de Sydney, Austrália; Universidade de Londres, Reino Unido; e com a Universidade de Uppsala e o Instituto Internacional de Pesquisas pela Paz de Estocolmo, ambos na Suécia; analisaram a nível global os esforços pelas paz, tanto de caráter interno como externo. O índice foi divulgado em maio de 2007 e foi o primeiro do género já realizado, o país mais pacífico, segundo o estudo, é a Noruega, e o menos, o Iraque; o Brasil ocupa a 83ª posição, Portugal a 9ª, Estados Unidos a 92ª e Reino Unido a 49ª.

veja o artigo completo

Com o aumento da ‘globalização’ e o poder da indústria farmaceútica, sem esquecer do crescente poder das seguraduras de saúde e ‘indústria’ médica (com o pobre médico virando um mero escravo do sistema dos interesses comerciais…), nada pode nos suprender.

Se for aprovado a lei citado neste artigo em inglês, todos os suplementos nutricionais – até ervas – correm o perigo de só poder ser vendidos por receita médica no Canada – e, passo-por-passo, daqui um pouco, nos Estados Unidos, no México – e no Brasil???…

ler o artigo “Vitamin C About to be Made Illegal in Canada!” (em inglês)

Segue um trecho da Carta Aberta que foi escrito pelos representantes do Colegiado Buddhista Brasileiro, como parte do Debate Público sobre a Questão Tibetana, que foi realizada no Plenário da Câmara dos Vereadores do Rio de Janeiro no dia 12 de maio de 2008.

Rio de Janeiro, 12 de Maio de 2008.

Ao Exmo. Sr. Embaixador Celso Amorim Ministro das Relações Exteriores.

[Com Cópia Protocolar ao Excelentíssimo Senhor Presidente da República]

CARTA ABERTA DO COLEGIADO BUDDHISTA BRASILEIRO AO MINISTÉRIO DAS RELAÇÕES EXTERIORES DO BRASIL

Exmo. Sr. Embaixador Celso Amorim,
O Colegiado Buddhista Brasileiro, instituição sem fins lucrativos e representativa das múltiplas manifestações do budismo no Brasil, vem, por meio desta, resumir o resultado do Debate Público sobre a Questão Tibetana, realizado a seu pedido e por intermédio da Vereadora Aspásia Camargo (Partido Verde), no Plenário da Câmara Municipal do Rio de Janeiro, no último dia 12 de maio de 2008. Nesta ocasião ficou clara e unânime a posição da comunidade budista brasileira a respeito da questão tibetana e transparente o constrangimento desta em relação à posição tímida e conivente do Itamaraty para com a incontestável violação dos Direitos Humanos ocorrida naquela nação, infringida pela ditadura chinesa.
Os membros do Colegiado Buddhista Brasileiro, infra-assinados, expressam nesta Carta Aberta sua decepção para com o atual Governo Brasileiro que, sendo formado por muitos indivíduos que sofreram as infrações de uma ditadura e que foram eleitos sob as bases de sua luta em prol de uma sociedade pluralista e tolerante, e por seu compromisso para com a democracia e o respeito aos direitos humanos, hoje se subordina a interesses comerciais internacionais e fecha os olhos para o triste genocídio étnico e cultural há mais de 50 anos imposto ao Tibet.
Cabe-nos ressaltar que se o Itamaraty, em nota oficial, expressa seu respeito à suposta integridade do território chinês sem manifestar-se diante dos atos ditatoriais daquele país sobre o povo tibetano, faz recair sobre toda sociedade brasileira uma co-responsabilidade para com o sofrimento daquele povo, responsabilidade essa que a comunidade budista brasileira não reconhece e quer publicamente renegar. Ao afirmar seu apoio à pretensão chinesa em anexar, de forma arbitrária e violenta, o território tibetano, o governo brasileiro revela seu despreparo em agir como legislador dos conflitos mundiais (como expresso em sua determinação para fazer parte do Conselho de Segurança da ONU), demonstra seu total desconhecimento da extrema riqueza étnica, religiosa e cultural daquela região, torna implícita sua aceitação às políticas de exceção, e põe em dúvida sua relevância no cenário internacional.
O Colegiado Buddhista Brasileiro, em nome da comunidade budista, manifesta claramente aqui seu repúdio à posição omissa do governo brasileiro, que neste ponto não a representa perante a comunidade mundial. Lamentamos observar que a atitude de nosso atual Governo destrói sua legitimidade na luta histórica de um posicionamento contra as ditaduras.

[…]

fazer o download da carta inteira

veja também:

1. Relatório: Debate Público sobre a Questão Tibetana
2. Sobre o Debate Público em Prol do Tibet – RJ
3. Foto: Debate Público sobre a Questão Tibetana

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